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Dia Mundial da Alfabetização: DF tem o menor índice de analfabetismo do Brasil

Com apenas 1,8% da população analfabeta, programas da SEE-DF fortalecem o ensino da leitura e escrita desde a infância até a Educação de Jovens e Adultos


André Amendoeira/SEEDF
O Dia Mundial da Alfabetização, celebrado em 8 de setembro, marca a importância da leitura e da escrita para o desenvolvimento social e individual. Instituída pela Unesco, a data ganha destaque no Distrito Federal, que apresenta o menor índice de analfabetismo do país.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), apenas 1,8% da população do DF com 15 anos ou mais não sabe ler ou escrever. O resultado é fruto de políticas educacionais da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), que têm reforçado a alfabetização desde os primeiros anos escolares até a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Nos primeiros anos, a Prova DF mostrou que 59,1% dos alunos concluíram o 2º ano alfabetizados. A meta é alcançar 80% até 2030, conforme o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada.

Programas que fortalecem a alfabetização

A SEEDF criou o Programa de Alfabetização e Letramento do DF – Alfaletrando, que atua em cinco eixos: governança, formação de professores, infraestrutura, avaliação e reconhecimento de boas práticas.

A alfabetização começa aos 6 anos e deve estar consolidada até o 3º ano do ensino fundamental. Para isso, a rede investe em materiais pedagógicos, formação continuada de educadores e incentivo à leitura, com cantinhos de leitura e fóruns de boas práticas. Além disso, avaliações regulares de fluência leitora com recursos tecnológicos ajudam a ajustar estratégias em sala de aula.

Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o avanço é resultado de um trabalho coletivo:

“A alfabetização é a base da trajetória escolar e precisa ser prioridade absoluta. Cada ação, desde a formação de professores até o acolhimento de jovens e adultos, fortalece nossa missão de garantir que ninguém fique para trás”, afirmou.

Alfabetização de jovens, adultos e idosos

Outro pilar é o DF Alfabetizado, voltado a quem não teve acesso à escolarização. Somente em 2025, foram abertas 53 turmas no primeiro semestre (atendendo 1.350 pessoas) e 64 no segundo, em áreas urbanas e rurais. O programa tem como diferencial a oferta descentralizada, chegando a comunidades, assentamentos, núcleos rurais, casas de acolhimento e lares de idosos.

O DF Alfabetizado garante alfabetização básica e cria caminho para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ampliando as chances de conclusão da educação básica e de acesso ao mercado de trabalho. Além disso, o Programa de Formação Continuada capacitou 1.400 educadores apenas no primeiro semestre deste ano.

O DF também aderiu ao Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e prepara a implantação do PNLD EJA, que distribuirá livros didáticos em 2026, incluindo conteúdos de cultura digital.

Com essas ações, a expectativa é consolidar o Distrito Federal como território livre do analfabetismo nos próximos anos.

Com informações da Secretaria de Educação

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