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Chuvas no DF elevam casos de doenças respiratórias; veja como se prevenir

Calor e umidade favorecem mofo, fungos e vírus, aumentando crises de asma, rinite, sinusite e viroses nesta época do ano


Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF
Com a chegada das chuvas intensas no DF, aumentam os alertas sobre os cuidados com a saúde. A combinação entre calor e alta umidade cria um ambiente propício para a proliferação de doenças respiratórias, alergias e diversas viroses, exigindo atenção redobrada da população.

Dentro de casa, o problema pode ser ainda maior. A umidade favorece o surgimento de mofo, fungos e ácaros, agentes diretamente ligados a crises de alergia e problemas respiratórios. A advogada Carolina Araújo, moradora de Sobradinho, relata que a filha de 7 anos precisou de atendimento na UPA após apresentar dificuldade para respirar devido ao aparecimento de mofo no quarto. “Depois das chuvas, o quarto dela amanheceu com cheiro forte de mofo. Em poucos dias, começou a tossir muito e ter dificuldade para respirar”, conta.

Segundo a pneumologista Nancilene Melo, do Hospital de Base (HBDF), é comum observar nessa época um aumento expressivo de atendimentos por sintomas gripais, crises de asma e rinite alérgica. “Com o aumento da umidade e da temperatura, há maior circulação de vírus respiratórios e fungos. Pessoas com histórico de asma, bronquite ou rinite precisam evitar ambientes fechados e úmidos e manter as vacinas em dia”, orienta.

A especialista reforça que sintomas como tosse persistente, falta de ar, chiado no peito e febre não devem ser ignorados. “A automedicação pode mascarar sinais de agravamento. O ideal é procurar uma unidade de saúde para avaliação”, alerta.

Como se proteger durante o período de chuvas

  • Mantenha os ambientes ventilados para evitar mofo e fungos;
  • Lave roupas e lençóis com frequência e, se possível, deixe-os secando ao sol;
  • Use máscaras ao limpar locais com poeira ou mofo;
  • Mantenha a hidratação e as vacinas em dia, especialmente contra gripe e Covid-19;
  • Evite carpetes e cortinas pesadas que acumulam poeira.

Crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas estão entre os mais vulneráveis aos efeitos da umidade. Para Nancilene, a prevenção é essencial. “Nessa época, infecções leves podem evoluir rapidamente para bronquite ou pneumonia. Ao primeiro sinal de piora, é importante buscar atendimento médico”, reforça.

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