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Festival Consciência Negra 2025 reúne 30 mil pessoas no Museu Nacional em noite de shows e celebração da cultura afro

Segundo dia do evento contou com oficinas, feira, debates, cortejos e apresentações de artistas do DF, além de atrações nacionais


Divulgação/Secec-DF
O segundo dia do Festival Consciência Negra 2025 levou cerca de 30 mil pessoas à área externa do Museu Nacional da República, consolidando a programação como um dos maiores encontros de cultura afro-brasileira do DF. Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Instituto Janelas da Arte e apoio da Sejus-DF, o evento manteve o ritmo intenso de atividades gratuitas, com formações, oficinas, vivências, feira criativa e muitos shows.

Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o festival reafirma a força da cultura negra no DF. “Cada oficina, cada apresentação, cada debate reafirma um compromisso coletivo: construir um território onde a população negra seja respeitada, representada e celebrada todos os dias. A potência que vemos aqui é de um povo que faz da arte uma ferramenta de liberdade”, destacou.

Durante toda a tarde, o público circulou entre a feira, as oficinas e os espaços temáticos. A oficina de Tambores de Papel, no Espaço Kids, atraiu famílias e promoveu momentos de experimentação sonora que aproximaram gerações.

Na Tenda Muntu, o painel Estética Negra — Para Além do Look foi um dos destaques do dia, reunindo especialistas e ativistas para debater ancestralidade, corpo político e os desafios da representatividade. A fala de Ruth Venceremos encerrou o encontro com emoção, convocando o público para ações coletivas em prol da população negra.

Antes da abertura das atrações no Palco Brasilidades, o Cortejo do Grupo Cultural Obará tomou conta da área externa, com capoeira, cânticos e muita percussão. A apresentação reuniu um grande público, especialmente dezenas de crianças encantadas pelo ritmo e pela energia do grupo.

No Palco Brasilidades, dedicado aos artistas negros do DF, a dupla Margaridas abriu as apresentações com funk irreverente, seguida por Martinha do Coco, que aqueceu o público com sua musicalidade tradicional. O rapper GOG encerrou a noite e surpreendeu ao apresentar o jovem Miguel Ângelo, de 10 anos, que conquistou a plateia com sua desenvoltura no palco.

Na Arena Lydia Garcia, Israel Paixão e Os Pacificadores iniciaram a noite, seguidos por Uel, que animou o público com carisma e pagode contemporâneo. A banda Timbalada transformou a arena em um carnaval baiano, com coreografias e batidas marcantes. Já na madrugada, mesmo com o frio típico do Cerrado, o público permaneceu para prestigiar Mumuzinho, que encerrou o dia com sucessos do samba carioca.

A feira criativa e a praça de alimentação mantiveram movimento intenso, reunindo empreendedores, artesãos e chefs da economia criativa e da gastronomia afro-brasileira do DF.

Último dia de programação

Neste sábado (22), o festival encerra suas atividades celebrando a diversidade cultural. A exposição Retratos funciona das 10h às 22h. No Espaço Kids, haverá contação de histórias e oficina de instrumentos de percussão. A praça gastronômica segue a partir das 12h com o Sabores do Quilombo, e a Feira Afro Carius funciona das 14h às 22h.

Na Tenda Muntu, o público acompanha a roda Ofó Mulher – O poder da palavra feminina, o painel História da Consciência Negra e Desafios Contemporâneos e o desfile Amarrações, do estilista Victor Soulivier. Na Arena Dona Lydia, apresentam-se Carol Nogueira, Dhi Ribeiro, Benzadeus, Carlinhos Brown e Psirico. Já no Palco Brasilidades, sobem Pratanes, Trem das Cores e Thiago Kallazans.

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