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Câmara debate regulamentação da profissão de brigadista florestal em audiência pública

Representantes de órgãos ambientais, brigadistas e autoridades destacam a urgência de reconhecimento e valorização da categoria


Divulgação/Brasília Ambiental
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados realizou, nesta terça-feira (2), uma audiência pública para discutir a regulamentação da profissão de brigadista florestal. A iniciativa, solicitada pelos deputados Célia Xakriabá e Nilto Tatto, reuniu representantes de órgãos ambientais e profissionais da área.

Presidindo parte da sessão, Célia Xakriabá ressaltou a importância dos brigadistas, que classificou como “verdadeiros heróis na proteção das nossas florestas e no combate aos incêndios”. Segundo a parlamentar, esses profissionais enfrentam condições extremas para preservar o meio ambiente, sendo fundamental garantir reconhecimento e valorização. Ela afirmou ainda que o diálogo com órgãos públicos e sociedade civil seguirá até a aprovação da proposta.

Nilto Tatto, que encerrou a audiência, destacou que os bons resultados da política ambiental no país só são possíveis graças ao trabalho direto dos brigadistas. “Celebramos indicadores positivos que existem porque vocês atuam na ponta”, afirmou.

A vice-governadora do DF, Celina Leão, também reforçou o papel essencial da categoria. “Os brigadistas florestais realizam um trabalho fundamental de prevenção e combate aos incêndios. Eles protegem vidas e promovem educação ambiental. A regulamentação dessa profissão é fundamental não apenas para os profissionais, mas para toda a sociedade”, afirmou.

O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, reafirmou o compromisso do instituto com a categoria e destacou a importância da construção coletiva da proposta. “Brigadista não quer competir com ninguém, apenas ser reconhecido pelo que entrega à preservação ambiental. Quando fazemos uma lei junto com quem será beneficiado, as chances de errar são mínimas”, declarou.

Durante a audiência, o brigadista Célio Henrique expôs o sentimento de invisibilidade vivido pelos profissionais. “Cuidamos da fauna, da flora, dos recursos hídricos, combatemos o fogo e fazemos reflorestamento. Precisamos que os deputados aprovem essa lei para que nos sintamos parte de um todo”, desabafou.

O encontro contou ainda com representantes do Prevfogo/Ibama, ICMBio, Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV) e de outras instituições envolvidas na prevenção e combate a incêndios florestais.

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