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PF deve ter que devolver R$ 4 milhões apreendidos com aliados de Lira

Decisão de Gilmar Mendes arquivou todos os inquéritos e anulou provas da PF


PF/Reprodução
Com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes de arquivar os inquéritos sobre desvios nos kits de robótica envolvendo aliados de Arthur Lira, a Polícia Federal (PF) deve ter que devolver mais de R$ 4 milhões apreendidos em Maceió (AL) e outros endereços.

Nesta sexta-feira (22/9), o ministro do STF determinou o arquivamento dos inquéritos envolvendo todos os investigados, excedendo o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que havia solicitado apenas o arquivamento da parte envolvendo o presidente da Câmara dos Deputados, como mostrou o repórter Rubens Valente.

Gilmar determinou a devolução aos proprietários dos bens apreendidos no curso das investigações. Isso significa que os bens acautelados no STF deverão ser restituídos imediatamente, como passaportes, computadores e documentos dos investigados.

Além disso, foram apreendidos também na operação cerca de R$ 4 milhões em espécie encontrados nas dependências de uma empresa que, segundo apontou a investigação da PF, estaria envolvida no esquema de desvio de dinheiro da União e não tinha capacidade econômica para movimentar os valores.

Para que os investigados consigam recuperar esse dinheiro, que hoje está sob a autoridade da Justiça Federal em 1ª instância, o ministro Gilmar Mendes ainda terá que dar um alvará específico. Fontes da Polícia Federal em Alagoas afirmam que a devolução é certa, já que todos os inquéritos foram arquivados.

As fraudes e o superfaturamento, segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), geraram prejuízo aos cofres públicos de R$ 8,1 milhões.

(Correção às 12h06 de 23/9/2023: A primeira versão deste texto afirma que Gilmar Mendes mandou devolver o dinheiro apreendido aos investigados, o que ainda não aconteceu. O ministro determinou a devolução de todos os bens apreendidos no curso das investigações, mas a devolução do dinheiro não ocorre de forma automática, porque os bens estão acautelados em primeira instância.)

Com informações do Metrópoles - Natália Portinari

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