Complexo volta ao calendário esportivo com ciclismo e Endurance Brasil, reforçando vocação para grandes eventos
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| Divulgação |
Reaberto há pouco mais de uma semana, após quase 12 anos fechado, o Autódromo Internacional de Brasília já demonstra sua força como novo polo esportivo da capital. A reinauguração, marcada pela penúltima etapa da Stock Car 2025 — vencida por Nelson Piquet Júnior — deu início a uma sequência de grandes competições. No último fim de semana, o espaço recebeu o Grand Prix Performante de Ciclismo e a Etapa 8 — Quatro Horas de Brasília do Endurance Brasil.
O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, destacou o impacto imediato da reativação do autódromo. Segundo ele, a agenda intensa de provas confirma que o complexo não ficará ocioso. “Brasília entra em uma rota nacional e internacional, com um diferencial de estar dentro de uma capital federal”, afirmou.
Mesmo com chuva, o Grand Prix Performante reuniu cerca de 100 ciclistas que completaram o percurso com entusiasmo. Flávia Passos, campeã feminina da categoria 35-39, celebrou o desempenho e elogiou a experiência de competir na pista brasiliense. No masculino 45-49, Márcio Arruda Nogueira também comemorou o primeiro lugar, ressaltando o esforço e a dedicação nos treinos.
O presidente da Federação Metropolitana de Ciclismo (FMC-DF), Roberto Menescal, destacou o caráter inclusivo da prova, que reuniu duplas mistas, atletas PcD e categorias de elite e performance. Ele afirmou que o evento foi um dos maiores já realizados no DF e anunciou competições inéditas garantidas para os próximos anos, como a Copa Brasil de Paraciclismo em 2026, uma etapa da Copa do Mundo de Paraciclismo em 2027 e o Mundial de Paraciclismo em 2028.
No automobilismo, a Quatro Horas de Brasília encerrou a temporada do Endurance Brasil. A corrida foi vencida por David Muffato e Pedro Queirolo, enquanto Gaetano Di Mauro e Arthur Pavie conquistaram o título da categoria após chegarem na sexta posição.
O autódromo voltou a operar no dia 27, após uma reforma estruturante de R$ 60 milhões realizada pelo GDF. A entrega integra os esforços do governo para recuperar equipamentos públicos importantes que estavam abandonados, como o Museu de Arte de Brasília, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional e a Casa de Chá.
Com a reabertura, o Autódromo Internacional de Brasília retoma seu papel histórico no automobilismo e motociclismo, oferecendo a maior pista em extensão do país, com 5.384 metros distribuídos em seis traçados, duas variantes e 16 curvas. O complexo renova também sua vocação como arena multiúso, preparada para receber eventos esportivos, culturais e de lazer.

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